Munique, por Luís Rodrigues
Munique é um daqueles filmes de cujo conteúdo já fazemos uma muito boa ideia antes de chegarmos à sala de cinema. Isto é tanto mais verdade na medida em que a “máquina” Spielberg está tão bem montada que consegue por certo vender um filme do João César Monteiro tendo o canastrão do Van Damme como actor principal e a Soraia Chaves a fazer de femme fatale . Enfim, são os condicionalismos e as sinergias do cinema hollywoodesco no seu expoente máximo, o seu melhor. O pior é que, no que toca a Munique, à força de sofremos tanta expectativa, o resultado esperado e inevitável de um marketing publicitário de ponta ao serviço da referida “máquina”, acabamos por sair do cinema com um gosto a pouco na boca.
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