Consol(id)ações, por Pedro Sargento

Vou então tentar explicitar as minhas posições acerca destes dois temas. O cepticismo radical, por exemplo, que o Luís desmonta, fazendo dele um acto auto-contraditório, tem a pertinência toda que é devida a uma argumentação lógica sem falhas. O que me faz confusão, não só neste tipo de argumentação, mas no uso que o Luís faz dela ao longo dos seus três artigos, é que nada continua a ser confirmado, mesmo depois das consequências explosivas que o discurso do meu colega produz, a saber, o corte pela raiz da possibilidade de se ser céptico. Segundo percebi, o que os três artigos mostram, estritamente, é apenas a suposta impossibilidade de sermos adeptos de certos tipos de cepticismo. Enumerando: