
Vinha adiando há já algum tempo o projecto de desenvolver um texto sobre o conhecidíssimo Matrix, dos irmãos Wachowski. Depois de contribuir para fundar o Cinefilosofia, prometi-me a mim mesmo não deixar passar muito tempo sem escrever umas linhas sobre os temas filosóficos levantados por este emblemático filme - que, diga-se em abono da verdade, foi um marco do, e revolucionou o, cinema Sci-Fi contemporâneo. Seria portanto, ruminava eu (como o Nietzsche), uma falha inqualificável não apresentar um mísero comentário que fosse sobre uma obra de (7ª) arte mundialmente discutida, principalmente nos meios filosóficos. Qual seria então o motivo por que ainda não o tinha feito? Bem, finalmente encontrei a resposta a esta questão: é que os problemas filosóficos tratados pelo filme (o primeiro) são tantos e tão interessantes, que, incrivelmente, não conseguia decidir qual escolher e analisar. Finalmente consegui fazer essa escolha. O resultado é o que se segue.
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